Portugal e os portugueses

14 de fevereiro de 2011

Portugal e os portugueses

"Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura..."
(Em Guardador de Rebanhos, por Alberto Caeiro).

Está muito complicada a independência e a autonomia; Eu sempre achei que o espaço da Lusofonia é o nosso futuro (sem esquecer o Norte de África), mas para sermos eficazes nessa táctica é preciso sermos empreendedores económicos, sociais, culturais...Uma estratégia para realizar esse desafio é reforçar a qualidade da democracia, da participação cívica e da educação/formação profissional e universitária.

"Claro, claro; a cultura é a base de uma mudança civilizada e civizacional. Alguns pequenos gestos e actos, a começar na primeira infância, dariam tanto resultado! Um País / Um Mundo sempre adiado(s)" (Prof.ª Manuela Fonseca)

"O país não precisa de quem diga o que está errado;
precisa de quem saiba o que está certo" (Agustina Bessa Luís).

É pois importante não esquecer os nossos bons portugueses, nas pessoas de:

Museu de Arte Antiga (visita virtual / youtube / Encompassing the Globe. Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII)

- Os nossos fotógrafos, nas pessoas de:

Guta De Carvalho

Carlos Afonso

Augusto Cabrita - fotógrafo;
Carlos Afonso Dias - fotógrafo (1930-2010)
Gérard Castello Lopes - distribuidor cinematográfico, cronista fotográfico, fotógrafo (>1956) - "O estilo é o auto-retrato daquele que fotografou" (1925-2011);
José Saramago - Nobel da Literatura;
Orlando Ribeiro - "o tapador de vulcões", que fotografava e, em cadernos de campo, anotava e desenhava o que via. O seu livro Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico é uma das obras mais marcantes do século XX português de um dos humanistas portugueses, a não esquecer.

- Os nossos poetas:

"Quando os Homens se convençam
Que à força nada se faz,
Serão felizes os que pensam
Num mundo de amor e paz."
António Aleixo (1899 - 1949)

"Vivam, apenas.
Sejam bons como o sol.
Livres como o vento.
Naturais como as fontes."
(J.G. Ferreira)

- Os nossos músicos:

"Uma língua é o lugar donde se vê o Mundo e em que
se traçam os limites do nosso pensar e sentir. Da minha
língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor,
como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do
deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação." (Vergílio Ferreira)